Como equipar uma loja com
eficiência? 03/02/2014 11:17:07
Diversos
são os equipamentos que envolvem a estruturação
das seções
de uma loja. Saber o que deve ser adotado é
fundamental para
que os objetivos do negócio sejam alcançados.
Nesta
primeira reportagem sobre o tema, confira o que não
pode
faltar na seçõe de açougue.
ou grande, passa pela importante missão
de escolher o
maquinário necessário para garantir a
sua operação.
Se você vai estruturar ou reformar uma
loja, é preciso
ter em mente que os equipamentos são
parte fundamental
deste processo.
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Estar
atualizado com novas tecnologias, prever o aumento de
demanda e
estar em conformidade com as normas e leis otimizam
o
investimento e fazem com que o seu retorno seja muito mais rápido.
E quando
o assunto é a compra dos equipamentos, dois cenários
devem ser
evitados: a capacidade ociosa de uma seção e o não
atendimento
da demanda.
Por isso,
toda e qualquer aquisição deve estar associada à definição
do
público a ser atendido e da linha de produtos que será oferecida,
de modo
que os equipamentos não fi quem além ou aquém das
necessidades.
E, obviamente, fatores como durabilidade,
funcionalidade,
economia de energia, adaptação ao layout e a oferta
de
assistência técnica são requisitos básicos para a escolha de
qualquer
fornecedor.
Para
auxiliar o supermercadista em projetos de novas lojas ou de
reformas,
bem como na renovação de maquinário, SuperHiper fará
uma série de reportagens apresentando quais
são os equipamentos
necessários para operar as seções de uma loja, a funcionalidade
de cada
um, as novidades mais recentes e o investimento médio.
Nesta
primeira reportagem, o foco será as seções de padaria,
açougue e
hortifrúti - áreas que possuem grande
representatividade
nas operações de perecíveis.
Estes
setores da loja exercem grande influência no faturamento
e são
bons geradores de fluxo. Com o passar dos anos, a
operação
de perecíveis está se tornando mais complexa por
causa da
maior variedade de opções, marcas e embalagens.
Nota-se
também um aumento de produtos com maior valor
agregado,
como frutas cortadas, verduras higienizadas, carnes
nobres e
até pães especiais. É por isso mesmo que este segmento
deve ser
visto de maneira mais estratégica.
Por
dentro do açougue
A venda
de carnes é outra importante fonte de receita para
o
supermercadista e, em contrapartida, a presença da seção
de
açougue no autosserviço gera conveniência para o consumidor,
que está
aproveitando mais este canal. Segundo dados da
Kantar
Worldpanel, o volume de carne comercializado nos
supermercados entre os meses de janeiro e setembro de 2013
cresceu 6,1% em comparação com o mesmo período do
ano anterior. Destaque para os integrantes das
classes
D/E, que passaram a responder por 27,6% das vendas,
ante 15,2% (alta de 81,5%).
Praticamente
todos os equipamentos para esta seção são
financiados
pelo Cartão BNDES (veja quadro). E conforme
esclarece
o especialista em açougue e proprietário da
TecMeat -Tecnologia em Carne, Antonio
Marchi,
o
maquinário essencial para operar este setor é composto
por itens
como moedor, serra fita, amaciador e fatiador de
bifes,
máquina de vácuo (que extrai o ar da embalagem e
impede
que as bactérias se proliferem), balanças etiquetadoras,
balança
plataforma para o recebimento de mercadorias,
balcão
refrigerado, câmara frigorífica e termômetro de contato
ou de
laser. Além disso, ele também lista alguns utensílios,
como
prateleiras, carro dreno para a abertura de produtos a vácuo,
carro
cuba, mesas de inox e embaladora manual .
"Importante
lembrar também da parte ferramental, composta
por
facas, afi adores, luvas de malha de aço e ganchos, e dos
itens
para higiene, como cuba de inox, lava botas, lavatório de
mãos sem
contato, esterilizador de facas, cestos de lixo com
acionamento
por pedal, dentre outros materiais", alerta Marchi.
Assim
como em outros setores da loja, a tecnologia também
está a
serviço do açougue, proporcionando inovação e
aperfeiçoamento
para soluções já existentes. Alguns exemplos
compartilhados
por Antonio Marchi são os fatiadores
semiautomáticos, voltados
para a alta produção de bifes
padronizados,
e as embaladoras semiautomáticas,
que fazem a mecanização do embalamento.
que fazem a mecanização do embalamento.
E como em
outras seções, as precauções na compra de
equipamentos
e utensílios para açougue devem ser seguidas
a contento.
Antonio Marchi orienta que equipamentos de inox
não devem
ter pontas agudas ou rebarbas cortantes.
Balanças
devem ser adquiridas de fornecedores que possuam
assistência
técnica imediata e as dimensões do moedor devem
ser equivalentes ao volume de
venda da seção, sendo que o
fabricante deste equipamento deve ter
condições de oferecer
peças de reposição imediata.
"Inclusive,
a preferência deve ser sempre dada a fornecedores
que
tenham assistência técnica na região", ressalta.
Veículo: Revista SuperHiper, edição Janeiro de 2014